domingo, 12 de outubro de 2008

Episódio 2 - o Núcleo Familiar



Anabela era a mais nova das 4 irmãs, filhas do casamento entre Adalberto e Maria José.


Maria José, por sua vez, era irmã de Odete, Francisco e João Carlos. Odete era a mais nova dos filhos de Sócrates e Marisol, uma Cabo-Verdiana fruto de uma relação insestuosa no Ultramar.


Marisol era uma mulher problemática - 180Kg de carne preta, olhos azul-banana, só uma orelha de um lado, do outro outra, 6 dedos nas duas mãos juntas (do tempo que trabalhou na serralharia Silva, e se cortou ao serrar madeira para fazer uma jangada!), e mamas de amplitude 299º (do joelho ao fundo das costas) - um verdadeiro camião cisterna...


Marisol toda a vida não conseguiu recuperar do tempo que passou em Cabo Verde, rejeitada pela família, e por todos os seus irmãos mortos pelo parasita da Leishmaniose canina; como retornada, nunca conseguiu orientar a sua vida.


Foi Sócrates, o marido, com o seu espírito de sacrifício (escova de palha de aço numa mão, sabão azul na outra), quem conseguiu manter a família unida. O típico núcleo famíliar português. Mãe bêbada, Pai doméstico!


Odete nasceu de uma noite de bebedeira, no dia do Casamento do irmão Francisco, quando, Marisol, enquanto bebia uma litrada de Sagres, agarrou Sócrates pelo pescoço, e num só gesto o enfiou por inteiro dentro da sua "boca do corpo".


Como passaram alguns dias até que alguém desse por falta de Sócrates, dentro daquela imensa gruta do amor, este resolveu "chicotear o golfilho" para passar o tempo (assim como qualquer mortal do sexo masculino, quando está em casa sem nada para fazer e tem a Playstation avariada). E foi deste pequeno e inocente gesto que se gerou Odete!


Anabela e Odete tinham uma diferença de apenas 2 anos de idade. Brincaram muitas vezes juntas, partilharam segredos e até as primeiras descobertas.

Foi justamente numa tarde de primavera, nas férias da Páscoa, que enquanto brincavam com o primo Zé Malho, descobriram pela primeira vez a "cobra"!



Zé Malho é hoje um cantor pimba de renome internacional, e responsável por êxitos como "Na minha banheira com ele", "Nós Toma", "Pão com marmelada" ou ainda "Ó Zé Malho, dá-me com o vergalho".


Foi no seu 10.º aniversário que Zé Malho tropeçou pela primeira vez no seu avultado bacamarte, enquanto cavalgava a sua bicicleta "Órbita", amarela e de amortecedor central vermelho.


Suas primas, que assistiram a esta catástrofe, foram as primeiras a chegar ao local do acidente para prestar primeiros socorros. Odete, num gesto protector, rapidamente acariciou a "cobra":


"A mãmã dá sempre beijinho quando eu tenho dó-dói!";

"Mas o primo está a sagrar do cotovelo!" - responde Anabela, de cara ofegante e rosada.


Zé Malho ainda hoje se recorda daquele momento de ternura familiar, e até compôs uma música em homenagem à prima: "Caí da biciclete, valeu-me a Odete!".



Foi nesse dia que Odete percebeu que era diferente das outras mulheres.




(continua...)

A HISTÓRIA DA PEQUENA CAROLINA - Ep. 1





(Vou contar uma história)
Era uma vez (sim, porque toda a boa história começa com este conjunto de 3 palavras, com 3 letras, e que no final somam 9,... enfim, mariquices!),... vamos lá então começar:



Era uma vez a pequena Carolina!



Carolina tinha 8 anos e sonhava ser prostituta de luxo!



O seu sonho era ter um blog cor de vinho, onde figurassem auto-retratos em lingeries menores, da marca "Victorias Secret".
Carolina decidiu que queria ser uma "técnica superior do sexo de qualidade", exactamente como a sua tia-avó, Odete.



Odete, uma solteira espadaúda de 1,90m, medidas 95-65-105, 44 anos, toda a vida se deu bem!
Aparecia sempre às reuniões familiares de pele bem hidratada, perfume de 500€, carro com motorista e com prendas para todos os petizes.
Sim!... e ainda por cima não eram prendas normais. Podem imaginar as prendas do género de ipod's, iphones, Playstations, enfim, o que de melhor vive hoje no imaginário de todas as vossas mentes infantis.


Mas não eram apenas estes pormenores que prendiam a atenção que a pequena Carolina lhe dedicava, mas sim a inexplicável força com que Odete, sem nunca ter que pedir, conseguia que todos os homens, os seus cunhados, os seus irmãos, filhos das irmãs, primos, bastardos, até o mais jovial dos acólitos, completos estranhos, satisfizessem todos os seus desejos, mesmo aqueles que ela não desejava!


Claro que o clã "irmãs e cunhadas" só conseguia ter descanso quando viam Odete pelas costas!
Só assim podiam voltar a usar as camisolas sujas de fazer as refeições, trocar as saias pelas calças de fazenda gasta e os saltos por mais confortáveis chinelas, ou como manda a moda de hoje, umas "croqs" pretas com o pin dos D'zert.


Carolina estava obstinada! Ela sabia o que fazer,... tinha que conseguir passar as férias da Páscoa de 2008 com a tia-avó Odete! Mas como? A mãe nunca a iria deixar!


É certo que existiam suspeitas sobre o estilo de vida de Odete, mas Mário, pai de Carolina, nunca ligou ao que os seus colegas, casados, "conhecedores do meio", (o típico chefe de família português), insistentemente lhe diziam. Aliás, a última vez que alguém lhe repetiu tão mal afamada frase, Mário, num impulso, teve que lhe rebentar a boca e dois dentes, com a soqueira nova que acabara de adquirir numa loja da especialidade: no bolso interior direito superior - 3A - da gabardine do marroquino Maratt.
"Epá, aquela Sophie é igualzinha à tua mulher!"..., e PUM! Dois dentes p'ro galheiro...
Não é que não existissem indícios,... um colega com esta conversa parva,... é estúpido; mas todos???
Existiu uma vez que Mário tentou confrontar a mulher, Anabela, com esta situação acerca da sua irmã Odete, mas obviamente, nestas alturas, o sangue fala mais alto!


Carolina sabia a verdade!
Uma vez, no Natal, ouvira Odete combinar falátio, em troca de uma viagem a Cuba, com o presidente da Junta de Freguesia de Penedo da Urca Transmontana do Algueirão (a partir de agora PUTA para abreviar).


PUTA era a terra das irmãs Anabela, Odete, Clarinha e Adélia. Tinham sido nadas, criadas e desfloradas pela primeira vez, naquela terra do interior nortenho, conhecida pelos seus enchidos, mas também daqueles que se comem...


(continua...)